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Santa Maria, RS, Brazil
Grupo de estudos e pesquisa formado na Universidade Federal de Santa Maria. Ele agrega, no momento, duas linhas de pesquisa:"Direitos Sexuais e Reprodutivos, Minorias Sociais e Ideologia", e "Contextos Midiáticos, Cultura e Representações Sociais". Os encontros do grupo acontecem nas sexta-feiras, as 13:45, no curso de Psicologia da UFSM.

BEM-VINDOS!!!!!

Olá pessoal!
Bem-vindos ao espaço que os integrantes do Grupo de Pesquisa "Saúde, Minorias Sociais e Comunicação" criaram para mostrar um pouco os trabalhos que estão sendo desenvolvidos.
Desejamos que esse blog possa ser um espaço para compartilhamos nossas experiências e reflexões, e para entrarmos em contato com pessoas que estão desenvolvendo trabalhos nesse sentido e que também possam dividir suas experiências e reflexões conosco.


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Saúde da População Negra

Muito interessante a Revista Radis, publicada pela Fiocruz, cujo título da capa é "Saúde da população negra: a invisibilidade agrava o quadro de doenças" , publicado em abril de 2004.
A matéria principal tem como título "INVISIBILIDADE: a maior das dores", texto elaborado por Katia Machado e Marinilda Carvalho.Trago um pequeno trecho do que pode ser encontrado na matéria:

“Sou uma homem invisível. Não, não sou um fantasma como os que assombravam Edgar Allan Poe...sou um homem de substância, de carne e osso, fibras e líquidos_talvez se possa até dizer que possuo uma mente. Sou invisível, compreendem, simplemente porque as pessoas se recusam a me ver...Minha invisibilidade também não é, digamos, o resultado de algum acidente bioquímico da minha epiderme. A invisibilidade a qual me refiro ocorre em função da disposição peculiar dos olhos das pessoas com quem entro em contato...”
O homem invisível(1952), Ralph Ellison(1914-1994)


A invisibilidade de que fala o autor acima aflige, meio século depois, a população negra brasileira. População mantida em silêncio pela cultura do “racismo cordial”_fincada nas falácias da evidente desigualdade social (“a discriminação é contra pobre, não contra o negro”) e da conveniente “democracia racial” (o “brasileiro não é racista, brancos e negros convivem muito bem ”).

A matéria continua nesse caminho, mostrando como Inviabilizar pode ser uma estratégia política e o que pode ser feito no campo das políticas pública para dar voz a essas populações. Para quem se interessou pela questão, a revista pode ser conferido online pelo site:http://www4.ensp.fiocruz.br/radis/

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